Saiba quais são os inconvenientes sobre o QI medido em testes que as pessoas não aceitam
Nos últimos tempos cresceram as notícias relacionadas ao QI, muitas delas com pautas tendo como protagonistas pessoas com alto nível desse quociente intelectual.

O problema é que muitas pessoas demonstram certo receio a esse fator, sobretudo as que mesmo não testando tão alto se acham cultas e dominadoras de certas matérias e ciências.
Membro de sociedades de pessoas com alto QI e especialista em estudos sobre inteligência, o Pós-PhD Neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela, que é luso-brasileiro, listou alguns pontos que podem ser determinantes para a existência de tamanha repulsa ao QI.
Segundo ele, inicialmente é preciso aceitar que evidências avassaladoras apontam que o quociente é a construção teórica simples mais confiável e mais útil em toda a história da Psicologia, tendo relação com praticamente todo o tipo de sucesso educacional, socioeconômico, ou seja, de um sendo determinante para quem se torna bem sucedido.
"Outro ponto que é válido destacar, que faz com que tenha rejeição de alguns profissionais e possíveis intelectuais, é que o QI é um número que pode ser atribuído às pessoas para ordená-las num ranking de inteligência, com as com índices mais altos ocupando as primeiras posições. Sugerindo assim diferenças e possibilidades de preconceito em relação aos que não alcançam maior pontuação", falou.
Ainda conforme Fabiano, o QI não se distribui de forma equitativa ou baseada em mérito pessoal, pois se compõe muito fortemente pelo fator genético.
"Por isso não sabemos como aumentá-lo de forma relevante e até duradoura por meio de intervenções socioculturais que sigam um sistema. O mais impressionante de tudo é que esses fatores acabam ferindo quase que a totalidade da ideologia e sensibilidades políticas de muitas pessoas, as quais, frequentemente, optam por negar a existência desses fatos, mesmo, como já dito, com evidências tão fortes", opinou.
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